Migração Holandesa

Antes da vinda dos Holandeses para o Brasil, o que possibilitou seu desenvolvimento econômico, social e cultural, eles viviam, na maioria, como plantadores de açúcar ou como comerciantes e profissionais manuais que recebiam baixos salários. Poucos deles eram magnatas e donos de engenho.
Os Holandeses ocuparam o Nordeste do Brasil no dia 15 de fevereiro de 1630, quando conquistam Pernambuco, depois de várias tentativas. Com a vinda dos mesmos para o Brasil, os Judeus vindos da Holanda trouxeram muita experiência comercial e bens de consumo, além de um grande espírito de realização. Como eles falavam diversos idiomas, trabalharam como interpretes da marinha e do exército Holandês. Com isso, logo passaram a ocupar cargos comerciais e tomaram conta da economia pernambucana. Na época, até existia uma Rua em Recife homenageando-os, a Rua dos Judeus e também o Porto dos Judeus.
Com o grande crescimento da população Judaica no Brasil, que representavam a maior parte branca da população civil, muitos Judeus vinham de outras partes do estado se instalavam em Pernambuco, onde havia mais liberdade religiosa. Esta comunidade judaica de Pernambuco tinha maior número de pessoas do que a comunidade existente em Amsterdã.
Quando o governador Maurício de Nassau, um homem que dava importância as simpatias populares, deixou o governo em 1645. Um regime opressor e centralizado foi instalado impossibilitando a continua estadia dos Judeus em Pernambuco, assim iniciando sua volta para a Holanda.
O comércio e a economia decaíram muito com a ida dos Judeus, e por os Holandeses estarem guerreando com a Inglaterra, não puderam dar a ajuda necessária aos Judeus que migravam de volta para a Holanda.